domingo, 23 de novembro de 2008

Santa Catarina

No dia 15 de novembro de 2008
comecei a receber impressões...

Eram ângulos....

Esse " receber impressões " é quando contemplo alguma coisa e sinto algo em relação a essa coisa. E sei que aquela coisa tem algo a me dizer...

No dia 17 de novembro, mostrei a minha Família que aquele círculo que apareceu nos campos de trigo de Santa Catarina e os ângulos, tinham uma relação com as impressões.

Independentemente de quem fez os círculos, tinham alguma relação com esses ângulos, minhas impressões.

Depois percebi que os ângulos eram referentes aos dias 22/11/2008 à 05/12/2008.

...E a maior tragédia climática da história de Santa Catarina foi nos dias 22 e 23 de novembro de 2008... num sábado e domingo...

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São Paulo, entre março e 12 de junho de 1988.


O Encontro Marcado com as Lágrimas na Chuva


.... As horas passaram. Os relâmpagos rasgam a escuridão em intervalos regulares dando vida ao silêncio. O estranho som longínquo me faz pensar em uma lenda de um barco a vela que viaja através do sopro de Deus num grande mar escuro rumo ao horizonte em busca do infinito. Lá não há ninguém, não há crianças, não há pássaros, nem mesmo um aperto de mão. Há apenas um tipo de vida. A inanimada. Somente um pequeno barco alimentado pelo tempo, acariciado pela brisa, amado pelo mar e iluminado pelos clarões dos relâmpagos que trazem trovões companheiros para sua viajem sem fim...

Os fragmentos de papéis e as folhas secas das árvores varriam a praça. Passaram-se alguns segundos e o vento ficou em silêncio, mas foi quebrado por pequenos pingos de chuva que tocavam uma música triste. Lentamente os pingos tomavam conta de todos os lugares secos. Eu ouvia o som da chuva calma que tocava nas folhas das árvores. As folhas dançavam com a melodia suave, com a música clássica. As folhas ficaram embaraçadas por causa da chuva que molhava meus olhos e todo o meu corpo. A água foi se juntando na praça. Agora a chuva caía e fazia pequenos cogumelos... Eu queria ouvir o som das crianças brincarem e tudo o que eu ouvia era o som da chuva caindo no chão...

( Claudio Porfirio Cavalcante )

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